
Estar presente em um ambiente digital, é essencial para a maioria das lojas físicas, tornando-se uma extensão das grandes marcas para atrair clientes e dar mais visibilidade ao negócio. A maior dúvida do empreendedor é: onde manter seu perfil online? Investir apenas numa loja virtual ou vender também em marketplaces? Inicialmente é importante saber diferenciar um do outro, assim como suas vantagens e desvantagens, antes de tomar a decisão.
Marketplace, conhecido também como shoppings virtuais, tem um fluxo alto de acessos e é responsável pela visibilidade e divulgação das ofertas, investimento em tecnologia, sistemas de pagamento, logística entre outros serviços. Um bom exemplo é o Mercado Livre, que além de todas essas vantagens, conta com um sistema de reputação onde o comprador pode analisar o vendedor através de notas. De acordo com essa avaliação, as vendas crescem ou diminuem, fazendo com que o ambiente do marketplace seja ainda mais democrático.
Na China, estima-se que esse tipo de negócio corresponde a 90% do faturamento do varejo online, 33% nos Estados Unidos e 20% no Brasil, de acordo com os dados da empresa de tecnologia Channel Advisor.
Já para quem quer ter autonomia nas ações, liberdade para interagir, criar relacionamentos e vender como achar melhor, as lojas virtuais ficam em vantagem. Principalmente quando o assunto é a margem de lucro, que pode ser maior por não ter comissões e taxas como nos marketplaces. Toda a gestão financeira é feita pelo empreendedor, assim como a função de atrair clientes, podendo expor seus produtos sem se preocupar com a concorrência, que no caso do marketplace, estará possivelmente na mesma página.
Considerando a competitividade do mercado virtual hoje, o ideal seria manter a loja virtual própria e posiciona-la também dentro de um marketplace. Essa é a estratégia de grandes varejistas não só do Brasil, mas do mundo todo, para se tornar mais visível no acirrado ambiente digital.