
Considerada a habilidade mais importante entre os recrutadores, se você for inteligente emocionalmente falando, terá mais chances de ser contrato e crescer no mundo corporativo.
Uma pesquisa realizada no início deste ano pela D’Hire, plataforma online de recrutamento, mostrou que cerca de 40% dos profissionais de RH acreditam que as características comportamentais do candidato, são tão importantes quanto as técnicas. Citada por 75,5% dos recrutadores como habilidade fundamental, a inteligência emocional tem a ver com sua capacidade de lidar bem com as emoções. Em seguida, com 65,2$ ficou gerenciamento de pessoas e em 3º resolução de problemas complexos com 58,8%.
O tema foi muito estudado pelo psicólogo americano Daniel Goleman, que definiu 5 habilidades de um indivíduo emocionalmente inteligente:
Autoconhecimento emocional: capacidade de reconhecer e entender as próprias emoções, sem se deixar dominar por elas. Quando você sabe do que se trata, começa a poder lidar de maneira mais tranquila.
Autocontrole: uma vez que conhece suas emoções, você pode desenvolver a capacidade de controlá-las. O mundo pode estar caindo lá fora, mas seu rendimento continua intacto e você continua sendo gentil com os demais.
Automotivação: trata-se de encontrar dentro de você o combustível para atingir suas metas e não depender de fatores externos e gratificações para seguir adiante. Você direciona as emoções a seu favor, não precisa de “parabéns” a cada bom trabalho feito. Faz o que tem que ser feito, e faz por você.
Empatia: conseguir reconhecer e entender as emoções das outras pessoas para lidar melhor com elas e construir relacionamentos mais compreensivos e saudáveis. Trata-se mais de exercitar a compreensão para que possa se colocar no lugar do outro.
Relacionamentos: gerenciando bem as próprias emoções e entendendo bem as dos outros, você consegue construir e cultivar relacionamentos, ampliar sua rede de contatos e se comunicar mais efetivamente, influenciando e liderando os demais. É com essa capacidade que se formam grandes líderes, seja em casa ou no trabalho. Você tem a inteligência para falar o que é preciso, de um jeito que atinja e motive os demais, sem ferir seus princípios.
Culpa os outros pelo o que sentimos, é uma atitude que temos geralmente em piloto automático. Mas qual seria a postura de uma pessoa emocionalmente inteligente? Repita essa pergunta sempre que possível antes de agir por impulso e entenda que você é o único responsável por se deixar abalar em situações simples do cotidiano.
Uma técnica utilizada para iniciar esse processo, é o inventario de emoções, que consiste em escrever por pelo menos 3 dias, os sentimentos que teve e vincula-los ao que estava fazendo naquela hora. Por mais simples que pareça, essas anotações podem fazer com que você entenda sentimentos como frustração no trabalho, por exemplo. Outra dica é estabelecer metas de evolução pessoal por semana e veja como isso vai aumentar sua motivação e a capacidade de lidar com as emoções.
A inteligência emocional é uma construção para a vida toda e o primeiro passo para conquista-la é o autoconhecimento.