INOVE SUA GESTÃO COM ESSES 6 EXPERIMENTOS

INOVE SUA GESTÃO COM ESSES 6 EXPERIMENTOS


W. Edwards Deming, um dos mais influentes teóricos de management do século 20, ficou famoso por demonstrar aspectos de que quando as coisas dão errado no mundo artificial, é o sistema que deve ser culpado e não os operadores.

Ele defende a tese de que os próximos 20 anos serão definidos pela inovação no management, sendo necessário mudar o foco do conteúdo técnico do trabalho, para contexto organizacional do trabalho. Portanto, afirma ele, o contexto organizacional no qual o trabalho é feito, é um determinante muito maior para o desempenho da empresa do que as capacidades daqueles que realizam o trabalho.


Seguindo o mesmo conceito, Jeffrey Pteffer também afirma que até agora não existem evidencias convincentes de que as melhores companhias são as que possuem as melhores pessoas. Na verdade, pessoas comuns em organizações extraordinárias superam o desempenho de pessoas extraordinárias em organizações comuns. Ou seja, o sucesso vem mais da criação de culturas que tragam à tona, o melhor que as pessoas têm a oferecer.


É necessário que os gestores levem em conta a possibilidade de rever o equilíbrio com quem têm trabalhado as 6 dimensões da estrutura organizacional, tudo isso para que consigam criar valor no mundo atual. Isso significa que é necessário explorar novos territórios, sendo mais aventureiro e adotar estratégias experimentais. Separamos neste conteúdo 6 exemplos que podem ajudar a ampliar suas fronteiras no management.


1 - Torne tudo mais visível

Mudança de foco: Do individual para o coletivo.

Confiar menos no conhecimento dos especialistas e mais na sabedoria das pessoas comuns. Utilize as novas tecnologias para permitir que os gestores enxerguem as ações uns dos outros, assim como as consequências delas. Isso pode ter o efeito de derrubar as barreiras e fronteiras organizacionais, enriquecendo o ambiente de trabalho, estimulando o aprendizado coletivo e aumentando o capital social.

 

2 - Mude o centro do negócio

Mudança de foco: Da burocracia para as novas informações que surgem.

Confie menos nos processos-padrões e mais na avaliação bem informada. Reconheça que a maioria das mudanças se origina nas fronteiras da organização. Fortaleça os mecanismos de auto-organização e deposite sua confiança no surgimento de um patamar de ordem mais elevado que nunca poderia ser desenhado por especialistas ou pelas elites.


3 - Crie opções

Mudança de foco: Da hierarquia para a democracia.

Confie menos nas estruturas formais e mais nas redes informais. Reconheça que muitas decisões são tomadas com mais acerto pelas pessoas comuns do que pelos especialistas e portanto, use os mercados internos e as redes estendidas para dar mais voz a um número de pessoas maior na criação e implementação de estratégias competitivas.


4 - Pergunte-se: “E se…?”

Mudança de foco: Da estratégia para a oportunidade.

Confie menos no planejamento central e mais na improvisação local. Desenvolva o hábito de resolver as diferenças de opinião colocando as opções na mesa para teste, em vez de pedir a arbitragem das instâncias superiores. Isso terá o efeito benéfico de estimular a imaginação empreendedora e experimentar mais frequentemente, e sem medo, ideias corajosas e menos convencionais.


5 - Faça conexões

Mudança de foco: Da motivação externa para a interna.

Confie menos no retorno financeiro e mais nas recompensas do trabalho propriamente dito. Tire proveito do entusiasmo natural das pessoas para se envolver em atividades coletivas por razões de satisfação pessoal, orgulho ou reconhecimento pelos pares mais do que pelo ganho financeiro e com isso, entre em um antes inacessível mundo de conhecimento, ideias e otimismo. Teste o conceito de que as pessoas não precisam ser subornadas para dar o melhor de si. O movimento de código aberto, na informática, e a vitalidade do trabalho das organizações voluntárias são testemunho do poder da motivação sobre os ganhos financeiros.


6 - Expanda a propriedade

Mudança de foco: Do instrumental para o ético.

Dependa menos da gestão dos outros e mais da gestão de si próprio. Reconheça o problema de agenciamento inerente ao capitalismo gerencial e busque novos meios de oferecer direito de propriedade ou de patente a funcionários que geram ideias e as levam com sucesso ao mercado. O desafio é criar estruturas que estimulem os funcionários a pensar e se comportar como donos e sócios.

 

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